Resposta decisiva sobre trabalho intermediado por aplicativos deverá vir do STF
11 de outubro de 2024Nelson Mannrich, sócio da nossa área trabalhista, participou em matéria produzida por jornalistas do Estúdio JOTA que investiga a operação de aplicativos de mobilidade e entrega e suas diversas controvérsias, como, por exemplo, se há ou não vínculo empregatício entre plataformas, motoristas e entregadores.
A matéria cita o pedido da Uber ao STF para que “sejam suspensos, em âmbito nacional, todos os processos que versem sobre vínculo empregatício” até o pronunciamento definitivo da Corte. Menciona ainda a “falta de clareza das cortes por todo o país” em relação ao tema e citam precedentes no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Nelson Mannrich lembra que, inicialmente, havia dois modelos de relações de trabalho: subordinado, envolvendo empregado e empregador, e autônomo, próprio do profissional liberal. Atualmente, sugiram “novas formas de organização produtiva reclamando novos vínculos contratuais a reclamar um terceiro gênero para seu adequado enquadramento entre trabalho subordinado e autônomo”.
De acordo com Mannrich, “os motoristas de aplicativos não são empregados típicos e a CLT (Consolidação das Leis de Trabalho) não foi concebida para regular a relação que eles têm com a plataforma’.
Para o especialista, “a CLT não é o único modelo de proteção […] e o contrato de trabalho não é o único possível a ser celebrado para quem trabalha, nós temos que levar em conta a boa-fé contratual”.
Leia a matéria na íntegra em: https://tinyurl.com/3w7vzpwr