Liberdade de anunciar da Volkswagen

A nova campanha da Volkswagen, protagonizada por um casal homoafetivo, alcançou bastante repercussão nas redes sociais e tem gerado problemas aos envolvidos, que vem sofrendo ataques e ameaças. As estrelas da marca disseram que não pretendem ser mártires e salientam que o público LGBTQIA+ também consome e deve ser reconhecido até em meios machistas como o mercado de automóveis. 

Um dos protagonistas afirmou ter recebido dois ataques devido à publicidade: “da primeira vez, o movimento ficou só na internet, mas agora foram para cima dos meus irmãos e sobrinhos, que não têm nada a ver com isso”. Ele ainda declarou que o casal não imaginava que a campanha tomaria essa proporção.

Marco Sabino, sócio da nossa área de mídia e internet, em entrevista ao Uol, afirmou que assim como a Volkswagen tem o direito de anunciar seus produtos para qualquer público, as pessoas também são livres para dizer que não gostaram da propaganda, desde que não ataquem nenhum dos envolvidos: “os ataques podem, eventualmente, caracterizar tipos penais e crimes”. O Ministério Público pode atuar pedindo indenização dos responsáveis. Para Sabino, “esse tipo de situação é preocupante e isso não pode suceder na sociedade plural e democrática que queremos construir”.

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