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Decisão que suspendeu vídeos em que policiais narram agressões amplia debate sobre limites da liberdade de expressão

Marco Antonio Sabino, sócio da nossa área de mídia e internet, colaborou em matéria de Lucas Altino e Alfredo Mergulhão, para o Jornal O Globo. A notícia analisa a decisão da Justiça Federal do Rio de Janeiro que determina a suspensão de 13 vídeos de quatro canais de conteúdo policial no Youtube. Nos citados vídeos, agentes assumem agressões que cometeram durante o serviço.

O Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública da União (DPU) alegaram, em sua decisão, que os programas “incitavam crimes e disseminação de ódio”. Esta semana a juíza Geraldine Vidal publicou uma liminar impedindo o acesso a conteúdos dos canais Copcast, Fala Glauber, Café com a Polícia e Danilsosnider.

Alguns dos donos dos canais de vídeos suspensos estão sendo processados por disseminar discursos de ódio. Marco Sabino, que ouviu alguns dos relatos, “afirmou não enxergar ódio dirigido a minorias”, diz a matéria.

Marco diz serem “de mau gosto. Mas o fato de eu não gostar não me dá o direito de proibir, e acrescenta “que não enxerga um perigo real e iminente que justifique condenação por incitação à violência”. Sabino sugere que os podcasts devem receber uma classificação indicativa.

Confira na íntegra: https://tinyurl.com/mu894s2z