Cadastro nacional deve registrar mais de 100 milhões de imóveis
12 de dezembro de 2025Thais Veiga Shingai, sócia da nossa área tributária, colaborou em matéria de Lu Aiko Otta, Jéssica Sant’Ana e Beatriz Olivon, do Valor Econômico, sobre a criação do cadastro nacional unificado de imóveis — o futuro “CPF dos imóveis” — integrando informações hoje dispersas entre prefeituras, cartórios, União e Incra.
A Receita Federal estima que o número de imóveis urbanos cadastrados no Sinter (Sistema Nacional de Gestão de Informações Territoriais), que é a base do CIB (Cadastro Imobiliário Brasileiro), deve saltar dos atuais 5 milhões para cerca de 100 milhões até 2027 – além do aumento da quantidade de cadastros de imóveis rurais, hoje de aproximadamente 10 milhões.
O novo sistema – cuja conclusão das regras está prevista para o início de 2027 – deve trazer ganhos significativos em termos de conformidade, aumento da eficiência administrativa, do combate a fraudes, da segurança jurídica das transações imobiliárias e na regularização de imóveis pelas prefeituras. A novidade também gera o temor de que haja aumento dos impostos municipais.
“Se os municípios adotarem os valores de referência do cadastro para fins de ITBI e IPTU haveria uma unificação, mas isso não é automático”, explicou Thais, ressaltando que por enquanto as informações sobre o cadastro ainda são superficiais. “Há algumas diretrizes na Lei Complementar 214/25 mas, na prática, ainda não se sabe como ele será operacionalizado”, afirmou.
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